Que mundo este, meu Deus!

Convocaram-se de imediato os politólogos, sociólogos e psicólogos. Faltaram os biólogos e geólogos. Vieram também os vários especialistas da fala, do gesto, do fácies, e, claro, não faltaram os jornalistas, os comentadores, os fazedores de opinião e demais intelectuais.

O Presidente diz uma frase. Ultrapassa-se a si próprio, com a necessidade incontrolável de intervir e comentar, seja sobre o que for. Para uns, uma frase assassina e atentatória da dignidade das vítimas, para outros (incluindo o Presidente) apenas uma mera constatação de que o número apurado era inferior ao espectável, face a outras situações estatisticamente mais significativas (não sei se havia um algoritmo para esta previsão).

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 1 comentários