Novo traçado do “corredor de energia verde” já está na APA, mas custos ambientais persistem

Versão anterior do traçado do gasoduto foi chumbada pela Agência Portuguesa do Ambiente. Primeiro-ministro diz que está em causa um investimento de 300 milhões de euros e um troço de 162 quilómetros.

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A paisagem classificada do Alto Douro Vinhateiro seria ameaçada pelo gasoduto, considerou, em 2018, a APA Nelson Garrido

O traçado para a conclusão do gasoduto, que o Governo português quer que seja um corredor de energia verde, ligando o Porto de Sines a Espanha e, consequentemente, ao resto da Europa, já está na Agência Portuguesa do Ambiente (APA), sujeito à Avaliação de Impacto Ambiental (AIA), mas a sua mera existência ainda suscita várias dúvidas. Não só pelos custos directos que o projecto pode ter para a paisagem protegida e classificada como Património Mundial pela Unesco do Alto Douro Vinhateiro, como pelos gastos energéticos que serão necessários para transportar ao longo de tantos quilómetros o gás natural, além das dúvidas sobre a capacidade que o país terá para produzir hidrogénio verde.

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