Entre Portugal, França e Irão, esta Oresteia é “um manifesto de diálogo”

Em Para Que os Ventos se Levantem: Uma Oresteia, no Teatro São João a partir desta sexta-feira, Nuno Cardoso alia-se à encenadora francesa Catherine Marnas e ao dramaturgo franco-iraniano Gurshad Shaheman para levar a palco a trilogia de Ésquilo com um jovem elenco, à procura de respostas para um mundo cada vez mais extremado e “isolado”.

Foto
Para Que os Ventos se Levantem: Uma Oresteia resulta de mais uma parceria internacional do Teatro São João, desta vez no âmbito da Temporada Cruzada Portugal-França João Tuna

Em 2001, Nuno Cardoso levou Oresteia, trilogia de Ésquilo ancorada nos temas da justiça, da cidadania e da criação dos tribunais, ao olho do furacão: o Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira, convocando os reclusos para montar com ele uma peça considerada fundacional, pelo menos para a dramaturgia ocidental, no que diz respeito à ideia de Estado de direito e de uma sociedade que não se deveria reger pela lógica do olho por olho, dente por dente.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar