Apologia da quantidade

Não é preciso ser marxista, mas numa amostra temporal dos últimos cento e cinquenta anos, que é a datação da maioria dos materiais de que estamos a falar, é a pobreza e a riqueza que moldam mais do que tudo a vida das pessoas comuns.

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Caderno manuscrito de um operário especializado (Arquivo Ephemera) DR

Eu encontrei-me com a velha questão da quantidade e da qualidade, ou mais propriamente com a transição da quantidade em qualidade, nas leituras de Engels. Engels não era grande filósofo no seu afã de encontrar um fundamento nas ciências da sua época para o materialismo dialéctico, mas, como Marx, conhecia bem o seu Hegel de onde vinha na Ciência da Lógica uma formulação desta questão. Mas, seja como for, fiquei um firme adepto, se é que se pode dizer assim, da parte que tem pior fama, a da quantidade.

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