Furacão Danielle está “praticamente estacionário” em águas abertas do Atlântico

O território mais próximo do Danielle é o arquipélago dos Açores, informa o Centro Nacional de Furacões dos Estado Unidos (NHC). Surge após um raro Agosto livre de furacões no Atlântico, o que não acontecia há 25 anos.

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Imagem do furacão Danielle NOAA

Danielle, o primeiro furacão da temporada no Atlântico, permanece “praticamente estacionário” em águas abertas, com ventos máximos sustentados de 120 quilómetros por hora, e não representa perigo em terra, informaram as autoridades norte-americanas na sexta-feira.

Segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estado Unidos (NHC), o território mais próximo do furacão Danielle é o arquipélago dos Açores, a 1425 quilómetros de distância.

Danielle está a mostrar um “movimento estável”, embora os meteorologistas prevejam que “gire lentamente para o nordeste no início da próxima semana”.

O NHC, com sede em Miami (Florida), prevê no seu relatório mais recente que furacão ganhe força nas próximas 48 horas.

Danielle surge após um raro Agosto livre de furacões no Atlântico, o que não acontecia há 25 anos. Tem também a peculiaridade de se ter transformado em furacão em latitudes mais altas do que é normal — ganhou força perto dos 40 graus de latitude, onde os furacões são mais raros, alimentado por águas que estão mais quentes do que o habitual.

Nos meses de Junho, Julho e Agosto, formaram-se as tempestades tropicais Alex, Bonnie e Colin. Danielle veio para quebrar a tranquilidade que impera no Atlântico desde o início de Julho.

A empresa privada de previsão do tempo AccuWeather observou que, desde 1960, houve apenas três meses de Agosto sem actividade. Os anteriores foram em 1961 e 1997.

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