Portugueses descobrem molécula que estimula o sistema imunitário a combater o cancro

Equipa liderada por duas cientistas portuguesas e uma israelita desvendou uma pequena molécula que poderá vir a ser uma alternativa mais acessível e eficaz do que os anticorpos actualmente usados em tratamentos contra o cancro. A ideia é que, no futuro, venha a ser usada em comprimido.

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Interacção entre a proteína PD-L1 (a verde) e as candidatas a moléculas: a roxo, vê-se a escolhida para os ensaios em animais, a SM69 Rita Acúrcio

Cientistas de Portugal e de Israel descobriram e sintetizaram uma pequena molécula que estimula o sistema imunitário a combater o cancro. Nos testes feitos em células e ratinhos, esta molécula mostrou ser mais eficaz na activação da resposta imunitária do que anticorpos que são hoje usados em vários tipos de cancro. A grande ideia desta equipa liderada pelas investigadoras portuguesas Helena Florindo, Rita Guedes e a israelita Ronit Satchi-Fainaro, e que tem como principal autora Rita Acúrcio, é desenvolver um comprimido que seja mais acessível dos que outros tratamentos – mas este é um trabalho que ainda demorará alguns anos.

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