Tecto ao gás: entre a “protecção” e a “desagradável surpresa”

O acordo cozinhado entre Madrid, Lisboa e Bruxelas não se livra de polémica, reacendida agora com as declarações do presidente da Endesa Portugal acerca de aumentos de 40% nas tarifas.

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Os chefes dos executivos ibéricos, Pedro Sánchez e António Costa, que criaram o "tecto ao gás". LUSA/NUNO VEIGA

O facto de o presidente da Endesa Portugal ter vindo falar em aumentos de preços da electricidade de 40% numa entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios, motivou a reacção imediata do Governo e da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). Numa entrevista divulgada no fim-de-semana, o gestor disse que a repartição do custo do mecanismo ibérico que põe um tecto ao preço do gás usado na produção de electricidade trará uma “desagradável surpresa” aos consumidores, resultando em aumentos já na factura de Julho “na ordem dos 40%, ou mais, relativamente ao pagamento do mês anterior”.

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