Quase 200 bombeiros combatiam fogo em Vila Pouca de Aguiar pelas 22h30

O incêndio é o único fogo activo de maiores proporções em Portugal continental, segundo a Protecção Civil. Lavra numa zona de mato e pinhal, não estando aldeias em risco.

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Às 22h30 estavam em Vila Pouca de Aguiar 197 operacionais, com o apoio de 54 viaturas tiago lopes

Quase 200 operacionais combatiam às 22h30 desta quarta-feira o incêndio que lavra no concelho de Vila Pouca de Aguiar, o único fogo activo de grandes proporções em Portugal continental, segundo a Protecção Civil.

De acordo com a informação disponível às 22h30 no site da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC), o incêndio em zona de mato e pinhal na zona de Revel, Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real, mobilizava 197 operacionais, com o apoio de 54 viaturas.

O alerta para o fogo foi dado às 17h14 e em pouco tempo verificou-se uma grande mobilização de meios para esta ocorrência que, segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro de Vila Real (CDOS), não estava ao final da tarde a ameaçar aldeias.

Segundo a ANEPC, este era o incêndio activo que às 22h30 mobilizava meios significativos. Em fase de rescaldo ou em conclusão registavam-se 37 fogos que concentravam 987 bombeiros e 292 viaturas em diferentes zonas do país.

Dos incêndios que começaram hoje à tarde e que foram dominados, o fogo em Quintanilha (Bragança), mobilizava ainda 113 operacionais, apoiados por 41 viaturas, enquanto em Vicentes, Pombal (Leiria), estavam 87 bombeiros com 26 viaturas e em Alpalhão, Mação (Santarém), concentravam-se 82 operacionais, com 23 viaturas.

Já o fogo que começou na Trofa (Porto) na terça-feira, ainda em resolução, mobilizava 83 operacionais, com 24 viaturas, enquanto em Silves (Faro), continuavam no local 132 bombeiros, apoiados por 46 viaturas, no incêndio que teve início na terça-feira e que se encontrava em conclusão esta quarta-feira.

O Governo decidiu na terça-feira que não é necessário voltar a activar a situação de alerta para responder aos incêndios florestais, uma vez que as previsões meteorológicas apontam para um “quadro normal de Verão”.

De acordo com as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), os próximos dias serão de algum calor e vento, sobretudo no litoral, mas dentro daquilo que é habitual durante o Verão.

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