Draghi não perdeu o melhor emprego do mundo

A queda de Mario Dragui ocorre no pior momento para a Itália e para a União Europeia, em plena convulsão por causa de todas as guerras em curso e possíveis abalos económicos, mas coincide com a altura certa para alguns dos partidos que aguentaram artificialmente a coligação.

Em Janeiro, os partidos do Governo italiano pediram a Sergio Mattarella que se mantivesse em funções, num segundo mandato que o Presidente octogenário recusava, para evitar uma crise política e garantir a governabilidade do país. Mattarella condescendeu. Seis meses depois, foi a vez de o Presidente pressionar o primeiro-ministro a continuar no cargo pelas mesmíssimas razões. Convenceu Mario Draghi na primeira tentativa. Não teve sucesso na segunda.

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