Não faz mal que seja Verão

Ser emigrante é, não duvido, uma das mais bipolares tarefas deste mundo. Porque se, por um lado, se está bem no país de acolhimento e com condições que não se teriam no país de origem, por outro vive-se num sítio onde nunca se consegue ter todo o coração.

O meu coração dispara com o calor e o ar parece custar a passar na traqueia. Quero respirar, mas tenho sempre a sensação de que estou demasiado cansada. As noites tendem a ser mais longas, com sonhos mais intensos e vívidos e, por isso, o sono perde qualidade. O calor deixa-me exausta e talvez seja esse o motivo que me faz gostar pouco do Verão.

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