Sociedades de advogados podem funcionar “como fachada”

Especialistas consideram que só a existência de um conflito de interesses aparente fragiliza a confiança dos cidadãos nas instituições e que é preciso tornar a lei mais exigente.

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Susana Coroado defende a criação de uma entidade externa ao Parlamento que avalie os casos que suscitem mais dúvidas sobre a existência de conflito de interesses Nuno Ferreira Santos

O regresso de ex-governantes ao sector privado não é caminho exclusivo de um executivo ou cor partidária, mas continua a levantar questões devido a informação privilegiada que alguns governantes poderão transportar consigo para as novas funções. Susana Coroado, presidente da organização não-governamental Transparência e Integridade, sublinha que embora “tudo esteja perfeitamente dentro da lei”, há exemplos internacionais que podem ser adaptados para dissipar dúvidas quanto a casos específicos e, assim, “aumentar a confiança dos cidadãos nas instituições públicas e actores políticos”.

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