A NATO e a frente interna: como resistir à próxima recessão

Os maiores desafios que os aliados podem vir a enfrentar resumem-se a uma questão: como preservar a estabilidade e a coesão das respectivas democracias.

Reserve as terças-feiras para ler a newsletter de Teresa de Sousa e ficar a par dos temas da actualidade global.

1. Charles Kupchan publicou na revista “Foreign Affairs” um pequeno ensaio cujo título nos faz reflectir: “O difícil caminho que a NATO tem à sua frente – as maiores ameaças à unidade da Aliança virão depois da cimeira de Madrid”. Podemos dizer que Kupchan, investigador do Council on Foreign Relations de Washington, se limita a constatar o óbvio. Não vai ser fácil pôr de pé as medidas de natureza militar que foram aprovadas para que a aliança possa enfrentar a nova ameaça directa à segurança dos seus membros, representada hoje pela Rússia de Putin. Não se aumenta de um dia para o outro uma Força de Reacção Rápida de 40 mil homens para 300 mil. É preciso substituir o armamento pesado que foi enviado para a Ucrânia.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 20 comentários