A imperfeição charmosa dos Pavement e a solidez de Beck numa viagem até aos noventas

Ao segundo dia, o Nos Primavera Sound requisitou o palco maior para as glórias do rock noventista, dos quais também fazem parte os Slowdive. Mais ao lado, noutro palco, King Krule foi quem reinou.

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Stephen Malkmus guiou os Pavement num concerto que não cairá no esquecimento Tiago Lopes

No segundo dia do Nos Primavera Sound recuperou-se espaço no Parque da Cidade, depois de um arranque que bateu recordes de audiência com o regresso de Nick Cave e os seus Bad Seeds ao palco grande, onde actuaram pela terceira vez. Não se atingiram os mesmos números de quinta-feira, mas o recinto estava mais do que preenchido, talvez na quantidade certa para tornar mais fácil a experiência de longas horas de concertos a todo o público que lá se desloca – já basta ter abdicado de uma zona agora só para os VIP, no palco Nos, o maior, que rouba à audiência com bilhete, mas sem os mesmos privilégios, metade da linha da frente, bem como grande parte do fosso aos muitos fotojornalistas que lá trabalham horas a fio para registar, durante o pouco tempo que têm para o fazer, as imagens que acompanharão os textos que, em conjunto, contribuem para escrever a história do evento desde o primeiro dia em que o festival se estendeu de Barcelona até o Porto.

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