As pequenas resistências da BD portuguesa contra os traumas do quotidiano

Reunindo um elenco de obras e artistas nacionais, Visualizing Small Traumas – Contemporary Portuguese Comics at the Intersection of Everyday Trauma é um retrato de uma certa banda desenhada que nos acompanhou na crise, e que a ela sobreviveu, machucada. O PÚBLICO falou com o seu autor, o estudioso e crítico Pedro Moura.

Foto
Fontinha, de Marco Mendes: a produção deste autor é atravessada por experiências pessoais, directas (no caso, a ocupação da Escola da Fontinha, no Porto) DR

O que tem a banda desenhada a ver com o trauma? Aqueles mais optimistas responderão: “Nada”. Os mais prudentes e atentos lembrar-se-ão, porventura com pouco esforço, de alguns títulos. Maus, de Art Spiegelman, Gorazde, Zona de Segurança e A Guerra Na Bósnia, de Joe Sacco, ou Barefoot Gen, de Keiji Nakazawa. Talvez até de Debbie Dreschler, Phoebe Gloeckner ou Julie Doucet, importantes autoras do continente americano.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar