Mísia a preto e branco e em cores vivas numa noite inesquecível

A estreia em palco de Animal Sentimental mostrou como se transforma um arrepio numa festa. O Museu do Oriente foi o cenário de uma feliz mistura de música com genuinidade humana.

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Mísia na primeira parte do espectáculo Animal Sentimental ©Rodolfo Contreras

Ninguém mais, senão ela, para protagonizar um concerto assim. Na primeira parte, negrume; na segunda, uma festa. Uma dualidade expressa na música e também nas roupas com que Mísia se apresentou no auditório do Museu do Oriente, na noite de sexta-feira 27 de Maio, para estrear ao vivo – perante uma audiência entusiasmada que preenchia grande parte da sala o seu mais recente álbum, Animal Sentimental (que é também título de um livro que vai ser lançado no dia 7 de Junho pela Oficina do Livro, uma chancela da Leya). Que outra cantora teria a coragem de abrir um concerto com As palavras vestem luto (“É da morte que te escrevo/ Não sei se posso ou se devo/ ‘screver-te deste lugar/ Não tive jeito prá vida/ Por me faltar a medida/ Que a morte tem pra me dar”) para depois vir a fechá-lo com o festivo Cha cha cha em Lisboa?

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