Há um passado africano nas cidades que deve ter os seus lugares de memória

Um projecto do Goethe-Institut irá neste sábado partilhar com as sociedades lisboeta e alemã o resultado de dois anos de reflexão sobre a história colonial e os lugares de memória destas duas cidades portuárias.

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Jardim Goethe-Institut Lisboa Daniel Rocha

A História também se conta nas ruas das cidades, através dos seus monumentos, das suas casas, do rasto que a memória deixou nos locais. Mas para isso é necessário que esteja assinalada e são ainda escassos os sinais que nos lembram os muitos séculos de presença africana na Europa. Destacar as evidências da época colonial que perduram até aos dias de hoje e encontrar modos de incluir outras histórias nos debates sobre as memórias e estratégias de descolonização das cidades eram os objectivos do projecto ReMapping Memories Lisboa-Hamburg: Lugares de Memória (Pós) Colonial, que este sábado celebra dois anos.

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