Em queda nas sondagens, Macron precisa de surpreender os eleitores

É Marine Le Pen que está com a dinâmica ascendente para a primeira volta, mas isso não significa que seja ela a vencedora final das presidenciais francesas. Mas o Presidente pode ter de se esforçar mais para conquistar os votos de que necessita.

Foto
"Na opinião pública, Marine Le Pen surge hoje como quase tão simpática quanto Emmanuel Macron", diz o analista Gilles Finchelstein EPA/Mohammed Badra

A distância nas sondagens entre Emmanuel Macron e Marine Le Pen tem vindo a diminuir, a passinhos pequenos, e nas vésperas da primeira volta das presidenciais francesas, neste domingo, ela tem cerca de 21,5% e ele 26,5%. No último mês, as intenções de voto no Presidente-candidato sofreram uma erosão de quatro pontos, enquanto Le Pen ganhou sete, segundo o último inquérito de opinião Ipsos, Sciences Po e Fundação Jean Jaurés para o Le Monde. Face a isto, e a umas eleições em que se espera um recorde de abstenção, muitos analistas começaram a interrogar-se: e se é desta que a política de extrema-direita consegue arrebatar a presidência?

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 3 comentários