Depois de tanta exclamação, vamos enfim às interrogações?

A diversidade linguística do discurso de Santos Silva é devaneio poético, valendo no papel o ferrete impositivo.

Já passou mais de uma semana desde que Augusto Santos Silva foi eleito presidente da Assembleia da República por confortável contabilidade: 156 votos a favor, 63 brancos, 11 nulos. Vê-lo na política, neste ou noutro cargo, não espanta, eleito e reeleito deputado desde 1995 e rodando pastas como governante desde 1999; espantou, sim, o seu anúncio de que voltaria à vida académica se o PS deixasse. Pelos vistos não deixou e o espanto foi-se.

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