Bruce Willis sai de cena. Família do actor publicou comunicado que revela o diagnóstico de afasia

Estrela da saga Die Hard sofre de “afasia, o que está a afectar as suas capacidades cognitivas”, informou a família, numa declaração publicada nas redes sociais.

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Bruce Willis tem 67 anos Reuters/MARIO ANZUONI

"O nosso amado Bruce [Willis] tem tido alguns problemas de saúde e foi-lhe recentemente diagnosticado afasia, o que está a afectar as suas capacidades cognitivas”, informa-se numa publicação assinada pela mulher, Emma Heming, pela ex-mulher Demi Moore e pelas filhas Rumer, Scout, Tallulah, Mabel e Evelyn. Como consequência, a família avança que o actor “vai afastar-se da carreira que tanto significado tem para si”.

A afasia é a perda parcial ou total da capacidade de expressar ou compreender a linguagem falada ou escrita e, segundo a Versão Saúde para a Família do Manual MSD, é “resultado de danos nas áreas do cérebro que controlam a linguagem”, que podem advir de um acidente vascular-cerebral, um traumatismo craniano, uma infecção cerebral, em que se distingue por não ser progressiva, ou de um tumor cerebral em expansão, em que, explica-se no mesmo texto, “conforme o tumor cresce, o mesmo pode fazer mais pressão em áreas do cérebro que controlam a função da linguagem e, assim, prejudicar a capacidade de expressar ou entender a linguagem”. Além disso, acrescenta-se, “alguns tipos de demência também podem causar afasia”. No caso de Bruce Willis, a família não adianta o que terá causado o seu estado actual, mas assume viver “um momento realmente desafiante”.

Da série dos anos 80 Modelo e Detective, para as gerações mais velhas, à saga Die Hard, que atravessou dois milénios e é identificada por gente de todas as idades, Bruce Willis, de 67 anos, assumiu durante anos o papel de galã, durão, sempre com uma piada na ponta da língua, tendo pelo meio sido namorado da portuguesa Maria de Medeiros no filme de culto Pulp Fiction ou uma alma penada no aclamado Sexto Sentido de M. Night Shyamalan.

Do seu longo e ecléctico currículo destacam-se ainda filmes como A Fogueira das Vaidades, de Brian de Palma; o distópico 12 Macacos, de Terry Gilliam; ou o festim visual de​ O 5.º Elemento, de Luc Besson. ​Nos últimos tempos, porém, a carreira de Willis parecia ter entrado numa espiral descendente, com o actor a somar nomeações nos Razzies, os prémios que distinguem os piores do cinema norte-americano: desde 2019, por Death Wish, não falhou nenhuma edição.

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