Taxa de inflação da zona euro com novo máximo de 5,1%

Os preços dos bens energéticos continuam a acelerar a inflação na Europa.

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Reuters/Siphiwe Sibeko

A taxa de inflação homóloga da zona euro registou, em Janeiro, um novo máximo de 5,1%, segundo uma estimativa rápida do Eurostat divulgada nesta quarta-feira.

A tendência de subida de preços mantém-se desde o segundo semestre de 2021, puxados pelo sector da energia, tendo a inflação homóloga da zona euro atingido um novo recorde desde o início da série, em 1997.

De acordo com o serviço de estatísticas da União Europeia, os 5,1% de taxa de inflação homóloga comparam-se com os 0,9% de Janeiro de 2021 e os 5% registados em Dezembro.

Considerando as principais componentes da inflação da zona euro, a energia deverá apresentar a taxa homóloga mais alta em Janeiro (28,6%, face aos 25,9% de Dezembro de 2021), seguindo-se a alimentação, álcool e tabaco (3,6%, que se comparam com os 3,2% de Dezembro), os serviços (2,4% estável face ao mês anterior) e os bens industriais não energéticos (2,3%, contra 2,9% de Dezembro).

A inflação em Portugal continua a ficar abaixo dos valores do resto da zona euro, tendo a taxa de variação homóloga do índice de preços no consumidor (IPC) acelerado para 3,3% em Janeiro face aos 2,7% de Dezembro de 2021, segundo a estimativa rápida divulgada nesta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Já nos dados utilizados pelo Eurostat para fazer a comparação entre países, Portugal surge com uma taxa de 3,4%, a segunda mais baixa de todo o espaço económico da moeda única.

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