Eleição presidencial italiana começa sem nomes consensuais e com Draghi como favorito

Berlusconi retirou finalmente a sua candidatura e abriu caminho ao frenesim das reuniões e telefonemas, que vão continuar mesmo depois de os “grandes eleitores” começarem a votar para escolher o sucessor do Presidente Sergio Mattarella.

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Sergio Mattarella e Mario Draghi juntos em Setembro, em Milão Reuters

Ambição sempre assumida, Silvio Berlusconi queria terminar a vida política no cargo que o consagraria como figura nacional. Acabou o sonho: aos 85 anos, o homem que foi três vezes primeiro-ministro e que passara os últimos meses a fazer campanha para ser o próximo Presidente de Itália desistiu da corrida depois de decidir “dar mais um passo no caminho da responsabilidade nacional”, explicou numa declaração. “Itália precisa de unidade”, sublinhou. Horas depois desse anúncio, este domingo, soube-se que está hospitalizado desde quinta-feira, em Milão, para exames de rotina.

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