O presidente da Câmara do Porto venceu em tribunal uma acusação do Ministério Público (MP) grave, venceu um despacho de pronúncia em que se lia que a sua condenação em julgamento seria “mais provável do que a sua absolvição” e, apesar dos recursos que se anunciam, ressuscitou para a vida política. Numa relação sensível e dada a ambiguidades, como a que necessariamente se constrói entre as decisões sobre bens de família e a prossecução do interesse público, Rui Moreira pode continuar a ser julgado politicamente pela forma como geriu o processo Selminho; mas num Estado de direito o que conta são as decisões judiciais e, neste particular, Rui Moreira reforçou a sua condição de inocente.
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