Jornalistas vão a votos em Janeiro. CCPJ revela as duas listas candidatas

Comissão da Carteira Profissional de Jornalista revelou as duas listas que se candidatam a representar os profissionais no órgão de regulação do exercício da actividade. O plenário integra ainda quatro membros designados pelos operadores do sector.

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Imagem da redacção da TVI Nuno Ferreira Santos

A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) revelou, nesta sexta-feira, as duas listas que se candidatam ao próximo triénio (2022-25) e que serão votadas nos dias 17 e 18 de Janeiro, apenas online, e 19, online e presencialmente, em Lisboa.

A lista A reflecte a continuidade da actual composição, mantendo o jornalista Jacinto Godinho (RTP) à cabeça, acompanhado por Anabela Natário (jornalista freelancer), Miguel Alexandre Ganhão (Correio da Manhã) e Isabel Magalhães (RTP), que substitui Marina Pimentel, da Rádio Renascença, na representação dos jornalistas, mas que integrava o plenário pelos membros designados pelos operadores do sector. Os suplentes são Manuela Goucha Soares (Expresso), Miguel Santos (Rádio Cova Beira), Ana Baião (Expresso) e António Marujo (7 Margens).

A lista B apresenta-se com a jornalista Tânia Laranjo (Correio da Manhã) na primeira posição, seguindo-se os jornalistas Luís Pedro Sousa (Record), Magali Pinto (Correio da Manhã) e Carlos Rodrigues Lima (Sábado). Os suplentes são Liliana Rodrigues (Correio da Manhã), Luís Oliveira (Correio da Manhã), Manuel Jorge Bento (Correio da Manhã) e Ana Palma (CMTV).

Para a escolha dos representantes dos jornalistas, que se juntarão a quatro membros designados pelos operadores do sector, há 5409 eleitores — todos os jornalistas com carteira profissional de jornalista, válida à data da convocatória (19 de Novembro). Estagiários, colaboradores (incluindo comunidades portuguesas), imprensa estrangeira e equiparados não votam. Nas últimas eleições, registou-se uma abstenção superior a 80%.

A presidência do plenário, assumida nos últimos três anos por Leonete Botelho, jornalista do PÚBLICO — e que fez história ao ser a primeira mulher e a primeira pessoa a trabalhar como jornalista com essa função —, é feita por cooptação, incindindo obrigatoriamente sobre alguém com formação jurídica.

A CCPJ, como se explica na página da instituição na Internet, “é um organismo independente de direito público ao qual incumbe assegurar o funcionamento do sistema de acreditação profissional dos jornalistas, equiparados a jornalistas, correspondentes e colaboradores da área informativa dos órgãos de comunicação social, bem como o cumprimento dos respectivos deveres profissionais”.

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