Rui Moreira prescinde do testemunho de Paulo Morais

A defesa do presidente da Câmara do Porto também prescinde do testemunho do actual vereador do Urbanismo, Pedro Baganha.

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Rui Moreira é acusado do crime de prevaricação no caso Selminho Paulo Pimenta

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, prescindiu de duas testemunhas de defesa: Paulo Morais, que foi vereador do Urbanismo de Rui Rio, e Pedro Baganha, actual vereador do Urbanismo.

Estas duas testemunhas do presidente da Câmara do Porto foram indicadas pela defesa do autarca e iam ser inquiridas na manhã desta quarta-feira, no Tribunal de São João Novo, onde decorre o julgamento do caso Selminho em que Rui Moreira é acusado do crime de prevaricação, em concurso aparente com o crime de abuso de poder.

Não são conhecidas as razões que levaram a defesa prescindir destas duas testemunhas.

Na sessão desta quarta-feira serão ouvidas o director municipal do Urbanismo, José Duarte; o ex-director municipal dos serviços jurídicos, Correia de Matos; e o antigo vereador do Urbanismo do ex-presidente da Câmara do Porto, Gonçalo Gonçalves.

Esta é a última sessão agendada para audição de testemunhas no âmbito do processo Selminho.

Rui Moreira tinha indicado quatro testemunhas, três das quais tiveram responsabilidades executivas na autarquia, todas com responsabilidades na área do urbanismo: Pedro Baganha, Gonçalo Gonçalves e Paulo Morais. Este último foi número dois de Rui Rio e depois de deixar a Câmara do Porto tornou-se uma das vozes mais activas pela transparência nas instituições públicas.

Crítico da política submetida aos negócios, o ex-autarca do PSD aproveitou a sua candidatura à Câmara do Porto na lista de Rio, em 2001, para atacar a política do urbanismo do PS. Nos últimos anos, fez da corrupção uma das suas principais bandeiras, tornando-se co-fundador da Transparência e Integridade Associação Cívica.

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