Covid-19. MP arquiva processo sobre irregularidades na vacinação no Hospital da Cruz Vermelha

Processo de investigação tinha sido aberto em Fevereiro na sequência de notícias que davam conta de irregularidades no processo de vacinação contra a covid-19, designadamente na selecção dos profissionais de saúde a vacinar.

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Francisco Ramos era coordenador da task force criada para assegurar a vacinação da covid-19 em Portugal RUI GAUDÊNCIO

O Ministério Público (MP) arquivou o processo de investigação a alegadas irregularidades no âmbito do processo de vacinação contra a covid-19 no Hospital da Cruz Vermelha, revelou esta terça-feira o hospital.

Em comunicado, o Hospital da Cruz Vermelha refere que a decisão do Ministério Público foi proferida em Outubro, determinando o arquivamento do processo. “Termina assim um caso que se lamenta profundamente e que perturbou a imagem e a reputação do Hospital Cruz Vermelha”, lê-se no comunicado.

Em Fevereiro, a Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) já tinha aberto um processo de investigação na sequência de notícias que davam conta de irregularidades no processo de vacinação contra a covid-19, designadamente na selecção dos profissionais de saúde a vacinar. O processo foi arquivado em Julho.

Na altura, o caso resultou na demissão do então coordenador da task-force para o plano de vacinação, Francisco Ramos, que era também presidente da comissão executiva do HCV, e em pedidos de demissão de directores clínico e de enfermagem do hospital.

As irregularidades na selecção dos profissionais a vacinar contra a covid-19 chegaram a ser admitidas pelo próprio HCV e reportadas à IGAS.

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