Né Barros e o Ensemble leram Stravinsky juntos — e encontraram uma peça tão dramática como lúdica

Estreia-se esta quarta-feira no Teatro Campo Alegre uma nova adaptação d’A História do Soldado, a célebre história do encontro entre um militar e o diabo que o compositor russo escreveu com Charles-Ferdinand Ramuz antes do fim da Primeira Guerra Mundial.

ne-barros,teatro-campo-alegre,teatro-municipal-porto,teatro,culturaipsilon,musica,
Fotogaleria
História de um Soldado está em cena no Teatro do Campo Alegre até sábado Adriano Miranda
ne-barros,teatro-campo-alegre,teatro-municipal-porto,teatro,culturaipsilon,musica,
Fotogaleria
Né Barros (ao centro) revisitou o seu próprio percurso ao ser desafiada a abordar esta obra eminentemente narrativa Adriano Miranda
ne-barros,teatro-campo-alegre,teatro-municipal-porto,teatro,culturaipsilon,musica,
Fotogaleria
Jorge Pinto é o único actor em cena entre bailarinos Adriano Miranda
ne-barros,teatro-campo-alegre,teatro-municipal-porto,teatro,culturaipsilon,musica,
Fotogaleria
Adriano Miranda
ne-barros,teatro-campo-alegre,teatro-municipal-porto,teatro,culturaipsilon,musica,
Fotogaleria
Adriano Miranda

Né Barros nunca se emocionou particularmente com nenhuma adaptação d’A História do Soldado — e já assistiu a umas quantas. Não deixa de ser estranho, confessa ao PÚBLICO a coreógrafa nascida em 1963, dado que a célebre peça que o compositor russo Igor Stravinsky musicou e escreveu com o suíço Charles-Ferdinand Ramuz há pouco mais de um século gira em torno de um militar que, sem saber que está a conversar com o diabo (por fora, é só um velhinho aparentemente inofensivo e pouco satânico), acaba por vender a sua alma e perder todas as coisas e pessoas que ama — designadamente a mulher. Explorar “a dimensão emocional” da obra foi justamente o que a artista decidiu fazer quando aceitou o convite para colaborar com o Ensemble — Sociedade de Actores, companhia que esta quarta-feira estreia no Teatro Campo Alegre, no Porto, a sua própria versão do espectáculo.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar