Autárquicas: o provável e a “chantagem” de Costa

Não vou vestir a farda de bruxo, mas nestas autárquicas há alguns dados mais ou menos seguros. E estou seguro que os portugueses, com quase 50 anos de democracia, não cederão a chantagens nada democráticas.

Embora a campanha para as autárquicas já há muito esteja no terreno, o seu início oficial merece cuidada reflexão política. Dos 308 municípios, seremos chamados a eleger as respectivas câmaras municipais, assembleias municipais, juntas e assembleias de freguesia. Donde, é certo dizer que, na prática, falamos de 924 eleições autónomas. Como sempre, muito se discute a leitura nacional destes actos eleitorais, por definição orientados para o que deve ser a melhor escolha, para cada cidadão, para o seu município e freguesia, independentemente da cor partidária e com a enorme vantagem da existência de movimentos independentes que ainda continuam a ser legislativamente discriminados, quando se devia tratá-los, para este fim, como iguais. Os partidos gostam muito de independentes, de dar provas de abertura à “sociedade civil”, mas quando as coisas doem, palavra e acção desencontram-se.

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