Bad Blood é a versão contemporânea de “o rei vai nu”, com uma startup no papel principal

Entre 2003 e 2015, Elizabeth Holmes amealhou milhões de dólares com a promessa de uma máquina capaz de fazer análises de sangue a partir de uma única picada no dedo. Só havia um problema: a tecnologia nunca funcionou. Bad Blood é a crónica da empresa por detrás da farsa, contada pelo jornalista que primeiro desvendou a mentira.

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Era frequente vê-la de cabelo apanhado e camisas pretas de gola alta, numa alusão ao ídolo, Steve Jobs Brendan McDermid/Reuters

A fundadora da Theranos e ex-estrela de Silicon Valley, Elizabeth Holmes, vai a julgamento no final de Agosto por ter defraudado centenas de investidores e pacientes durante anos com uma startup de análises ao sangue que falsificava os resultados dos pacientes. Quem não conhece a série de mentiras e exageros de Holmes, reveladas pela primeira vez pelo repórter de investigação John Carreyrou, do jornal Wall Street Journal, pode lê-las em detalhe no livro Bad Blood: Fraude Multimilionária em Silicon Valley, editado em Portugal pela Editorial Presença em Julho. O jornalista foi o primeiro a alertar: atenção, “a rainha vai nua.”

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