My Bloody Valentine: “Os seres humanos foram-se tornando cada vez mais negligentes; nada do que está a acontecer é surpresa”

Apesar da discografia escassa, agora dada a conhecer na totalidade em diversos formatos, continuam a ser uma das bandas rock que mais fez pela expansão de possibilidades do género, influenciando sucessivas gerações. Em entrevista, Kevin Shields diz-se mais motivado do que nunca, declarando que vêm aí mais dois álbuns.

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Steve Gullick

Idealista sonoro de uma banda, My Bloody Valentine, o guitarrista Kevin Shields e os seus três companheiros foram capazes, em apenas três álbuns (Isn’t Anything de 1988, Loveless de 1991 e MVB de 2013), de ampliar os horizontes do rock, ao mesmo tempo que criaram a ramificação shoegaze (Ride, Slowdive, Lush) baseada num equilíbrio instável entre distorção e atmosferas. Tornaram-se uma das bandas mais influentes de sempre. Aos 58 anos, Shields não se dá a conhecer em fotos recentes porque o seu desejo é que o foco esteja na música. E ela aí está. Desde Maio que os três álbuns do grupo, e uma compilação de canções lançadas em EPs entre 1988-91, estão finalmente disponíveis digitalmente. Ao mesmo tempo, os álbuns, esgotados, estão também a ser alvo de reedições nos formatos LP e CD.

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