PSD reduziu passivo em 28,4% e teve saldo positivo de 854 mil euros

Direcção de Rui Rio reduziu o passivo em 8,3 milhões desde que tomou posse, em Fevereiro de 2018.

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Direcção de Rui Rio reduziu passivo em 28,4% em 2020 LUSA/TIAGO PETINGA

O PSD registou um passivo de 6,1 milhões de euros em 2020, o que representa uma redução de 28,4% (2,4 milhões de euros) face ao ano anterior, de acordo com um comunicado que resume o relatório e contas do partido relativo a 2020.

O relatório, que vai ser submetido ao conselho nacional da próxima sexta-feira, indica que “os resultados líquidos consolidados do partido ascenderam aos 854 mil euros”, um valor “em linha com os resultados positivos dos últimos anos”, de acordo com o mesmo comunicado.

Entre 2018 e 2020, a direcção de Rui Rio “reduziu 8,3 milhões de euros no passivo” do PSD.

No ano passado, o PSD “devolveu integralmente o montante de 469,3 mil euros à Assembleia da República”, que tinha recebido em excesso no âmbito das eleições autárquicas. Em dois anos, esse montante devolvido ascendeu a um total de 969,3 mil euros, “um esforço significativo, mas absolutamente necessário, já que em causa estava a devolução de dinheiro dos contribuintes”.

A direcção social-democrata salienta ainda a melhoria do resultado líquido (em 200 mil euros face a 2016) da campanha eleitoral nos Açores.

A nota refere que “ao mesmo tempo, o partido manteve a sua dinâmica, incentivando a reflexão e a produção de ideias que alimentam o processo legislativo e político através do conselho estratégico nacional ou inovando na inscrição online dos novos militantes que teve um forte impulso no início de 2021 com a inscrição com a chave digital do cartão de cidadão”.

CDS com saldo positivo

Um dos pontos da ordem de trabalhos da reunião do conselho nacional do CDS desta noite é a votação das contas de 2020 em que o partido voltou a ter resultados líquidos positivos na ordem dos 244 mil euros.

Ao que o PÚBLICO apurou, a melhoria da situação financeira foi conseguida à custa de uma “gestão rigorosa” depois de ter sido reduzida a subvenção estatal na sequência dos resultados eleitorais das legislativas de 2019. Nesse ano, o CDS teve um saldo negativo de 288 mil euros e uma situação financeira muito difícil que a actual direcção herdou da liderança de Assunção Cristas.

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