Estacionei na rua principal quando passavam poucos minutos das três da tarde. Ao ombro levava o saco com todo o material necessário para realizar o teste à covid-19 a um utente que, segundo a requisição, numa nota acrescentada à mão, estaria acamado. Quando cheguei ao número de porta indicado engoli em seco pela primeira vez. É que, apesar de não fazer domicílios com frequência, conheço demasiado bem os sinais de alerta. E confirmei os meus piores receios quando, acompanhada pela dona da casa, meti o primeiro pé no interior do vestíbulo.
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