“Não podemos avaliar o futuro do teletrabalho a partir da experiência da pandemia”

Miguel Cabrita, secretário de Estado Adjunto, do Trabalho e da Formação Profissional reconhece que é necessário regular o direito a desligar. E sublinha que, na fase da recuperação económica, é preciso criar empregos com vínculos mais sólidos. Quando ao teletrabalho, embora admita que é necessário ajustar a lei, defende que as mudanças não devem ser feitas no rescaldo da experiência da pandemia.

Foto
Miguel Cabrita, secretário de Estado Adjunto e do Trabalho, será um dos intervenientes da conferência de alto nível que vai decorrer em Lisboa nesta terça-feira evr Enric Vives-Rubio

O secretário de Estado do Trabalho conta apresentar uma primeira versão do Livro Verde sobre o Futuro do Trabalho no final de Março, mas o tema vai estar em debate já nesta terça-feira numa conferência de alto nível organizada pela presidência portuguesa do conselho da União Europeia. “Trabalho Remoto:desafios, riscos e oportunidades” é o mote da conferência que decorrerá em ambiente virtual e que contará com a presença do director-geral da Organização Internacional do Trabalho e dos ministros do Trabalho de Portugal, da Alemanha e da Eslovénia. A conferência, vai analisar as novas formas de trabalho, a conciliação entre a vida profissional e familiar e o direito a desligar, temas que ganharam relevo com a pandemia​.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 1 comentários