Holandeses compram uniformes de entregas e pedem cães emprestados para evitar o recolher obrigatório

Não são só os portugueses que arranjam estratégias para evitar ficar em casa durante o confinamento.

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Reuters/Eva Plevier

O medo de ser penalizado por não respeotar o recolher obrigatório levou os holandeses a procurar maneiras criativas de contornar as regras, com pessoas a contratar serviços de empréstimo de cães ou encomendando uniformes de empresas de entregas ao domicílio para poderem circular na rua.

A partir de sábado, vai ser imposto um recolher nocturno, entre as 21h e as 4h30 do dia seguinte, de maneira a tentar conter a pandemia. Esta é a primeira vez que tal acontece nos Países Baixos desde a Segunda Guerra.

As excepções são para quem trabalha em serviços essenciais, incluindo entrega de refeições ao domicílio, entrega de encomendas e quem precisa de levar animais de estimação para caminhadas ao ar livre. Um site que cruza pessoas que precisam de ajuda com os seus animais de estimação com voluntários para passear com o cachorro está completamente esgotado. “Normalmente recebemos dez ofertas por semana e desde terça-feira, quando anunciaram os planos para o recolher obrigatório que recebemos 300 propostas de voluntários”, revela Jos van Prooijen, que administra o site sem fins lucrativos.

O mercado online Marktplaats.nl congelou as vendas de coletes e roupas de empresas de entregas, avança o jornal Algemeen Dagblad. Também há vendedores que estão a vender as caixas de entrega para as motorizadas, a partir de 50 euros.

Os infractores do toque de recolher obrigatório podem ser condenados a pagar uma multa de 95 euros.

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