Confinamento. Autoridades fecham paredão de Cascais depois de sábado com “anormal afluência”

Medida tem como objectivo garantir “a segurança de todos” e o cumprimento das regras decretadas pelo Governo. Há “uma grande mobilização das pessoas na rua”, criticam os médicos de saúde pública.

Presidente da Câmara de Cascais publicam imagens da operação no Facebook
Fotogaleria
Presidente da Câmara de Cascais publicam imagens da operação no Facebook Carlos Carreiras
Presidente da Câmara de Cascais publicam imagens da operação no Facebook
Fotogaleria
Presidente da Câmara de Cascais publicam imagens da operação no Facebook Carlos Carreiras
Presidente da Câmara de Cascais publicam imagens da operação no Facebook
Fotogaleria
Presidente da Câmara de Cascais publicam imagens da operação no Facebook Carlos Carreiras
Presidente da Câmara de Cascais publicam imagens da operação no Facebook
Fotogaleria
Presidente da Câmara de Cascais publicam imagens da operação no Facebook Carlos Carreiras
Presidente da Câmara de Cascais publicam imagens da operação no Facebook
Fotogaleria
Presidente da Câmara de Cascais publicam imagens da operação no Facebook Carlos Carreiras
Presidente da Câmara de Cascais publicam imagens da operação no Facebook
Fotogaleria
Presidente da Câmara de Cascais publicam imagens da operação no Facebook Carlos Carreiras
Presidente da Câmara de Cascais publicam imagens da operação no Facebook
Fotogaleria
Presidente da Câmara de Cascais publicam imagens da operação no Facebook Carlos Carreiras

As autoridades interditaram os acessos ao paredão de Cascais depois de no sábado, dia de confinamento geral, terem sido muitos os que por lá passearam, muitos sem usarem máscaras.

“A medida é uma resposta das forças de segurança à anormal afluência nesse local verificada durante o dia de ontem, primeiro sábado de confinamento geral, e vigora para que se garanta a segurança de todos e se cumpram as regras decretadas pelo Governo”, refere a autarquia numa mensagem publicada no Facebook.

A acção foi coordenada pela Capitania do Porto de Cascais e pela Divisão de Cascais da Polícia de Segurança Pública, com a colaboração da Polícia Municipal.

Embora o país esteja no início de um novo confinamento, “a realidade é que na prática, olhando para a rua e vendo o que se vai passando, há de facto uma grande mobilização das pessoas na rua” e “acaba por ser difícil combater a pandemia com esta situação”, criticou à Lusa o presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, Ricardo Mexia. Essa atitude contrasta com a situação “absolutamente insustentável” na prestação de cuidados de saúde.

Já na sexta-feira, primeiro dia de confinamento geral decretado pelo Governo, os portugueses cumpriram de forma “muito ligeira” a orientação para ficarem em casa. A conclusão é da consultora PSE, especializada em ciências de dados, que destaca que se verificou esta sexta-feira uma redução da mobilidade em Portugal, “mas que nada se compara com o primeiro lockdown que sofremos”, na Primavera de 2020.

O Presidente da República e candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa apelou este sábado aos portugueses para que levem o confinamento a sério e não o encarem como leve ou facultativo, evitando sobrecarregar ainda mais os serviços de saúde.

“Não é demais apelar a todos para que não vejam este estado de emergência e este confinamento como um confinamento suave, um confinamento leve, um confinamento facultativo, um confinamento que não é para levar a sério”, afirmou o chefe de Estado.

No sábado, a propagação da covid-19 em Portugal voltou a atingir recordes diários, com 166 mortes e 10.947 novos casos de infecção com o novo coronavírus.

Sugerir correcção
Ler 2 comentários