Governo britânico vai combater obesidade nos supermercados a partir de Abril de 2022

A obesidade é um dos maiores problemas de saúde pública de longo prazo na Grã-Bretanha, onde quase dois terços dos adultos têm sobrepeso e uma em cada três crianças que termina o 1.º ciclo é gorda ou obesa.

Foto
LUSA/FACUNDO ARRIZABALAGA

O Reino Unido vai proibir as promoções “pague um e leve dois” para alimentos ricos em gordura, açúcar ou sal e recargas gratuitas de refrigerantes açucarados em restaurantes a partir de Abril de 2022, anunciou o Governo nesta segunda-feira. Esta medida faz parte do mais recente plano para combater a obesidade e melhorar a saúde pública.

O Governo informa que a obesidade é um dos maiores problemas de saúde pública de longo prazo na Grã-Bretanha, onde quase dois terços dos adultos têm sobrepeso e uma em cada três crianças que termina o 1.º ciclo é gorda ou obesa.

As medidas também passam por proibir que sejam anunciados e vendidos produtos e alimentos prejudiciais à saúde junto das caixas, entradas de lojas ou no final dos corredores. “Estamos a restringir as promoções e a introduzir uma série de medidas para garantir que a escolha saudável seja a escolha fácil. Criar um ambiente que ajude todos a comer alimentos mais saudáveis ​com mais regularidade é crucial para melhorar a saúde da nação”, disse a ministra da Saúde Pública, Jo Churchill.

Em Julho, já o Governo tinha tomado a mesma medida de proibir as promoções “pague um e leve dois” em junk food, assim como anunciou medidas como banir da televisão e da Internet anúncios desse tipo de comida antes das 21h. Já no mês passado, o Executivo foi mais longe e propôs a proibição total da publicidade online de alimentos não saudáveis.

Além de outros problemas de saúde, o excesso de peso provoca o aumento do risco de doenças graves ou morte por causa da covid-19 — uma evidência destacada pelo primeiro-ministro Boris Johnson, que falou publicamente sobre a sua própria necessidade de perder peso desde que foi hospitalizado com a doença.

Sugerir correcção
Comentar