Assinaturas digitais do PÚBLICO cresceram 110%

Jornal chegou a Setembro com 35 mil assinantes online.

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Nelson Garrido

As assinaturas digitais do PÚBLICO continuam a crescer. O jornal registou uma média mensal de 29.809 assinantes online ao longo dos primeiros nove meses de 2020, o que se traduz num crescimento de 110% em relação ao mesmo período de 2019. Em Setembro, o PÚBLICO totalizava 35.018 assinantes.

A subida do número de assinantes online, acompanhada por uma queda nas vendas das edições em papel, foi transversal a praticamente todos os jornais nacionais, revelam os números agora divulgados pela Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem (APCT), que audita o sector. As tendências reflectem não só uma mudança de hábitos de leitura que se vem a desenhar há anos, mas também os efeitos da pandemia, que levou as pessoas a passarem mais tempo em casa e em frente a ecrãs.

O Expresso viu as assinaturas online subirem 49%, para uma média mensal de 34.881 assinantes (em Setembro, o semanário somava 39.097 assinantes). No Jornal de Notícias o crescimento foi de 54% para 7845 assinantes mensais (9549 em Setembro). Já no Diário de Notícias (do grupo Global Media, o mesmo do JN) os números dispararam 169%, para uma média de 3929 assinantes e um total de 4615 em Setembro.

O Correio da Manhã – que não tem uma estratégia de aposta nas assinaturas online – manteve números próximos dos de 2019, com uma média mensal de 1487 assinantes.

Já as edições impressas continuaram a mostrar uma tendência de descida, embora em ritmos muito diferentes. Muitos jornais sentiram os efeitos do confinamento, com as vendas a afundarem em Abril e Maio, e a recuperarem nos meses seguintes.

No período entre Janeiro e Setembro, as vendas da edição impressa do PÚBLICO caíram em banca 17% face a 2019, para uma média de 11.541 exemplares diários. Somando as assinaturas das edições em papel e as chamadas vendas em bloco – que são feitas a empresas e instituições, frequentemente com descontos – o PÚBLICO vendeu uma média de 13.431 exemplares.

O Correio da Manhã, que há dez anos vendia mais de 120 mil exemplares, viu as vendas em banca afundarem 21%, para 58.262, número que sobe para 59.193 quando contabilizadas as restantes vendas. O Jornal de Notícias caiu 25%, para 23.461 exemplares em banca (28.665 no total).

Entre os semanários, os números do Expresso permaneceram quase inalterados, com um deslize de 1% para os 52.453 exemplares por semana vendidos nas bancas (56.270 com as assinaturas e vendas em bloco). Já o DNcujos novos accionistas pretendem que retome a periodicidade diária – caiu 25%, para 2886 exemplares nas bancas (3466 no total).

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