Estrela vai distribuir vales de 20 euros a alunos da freguesia para apoiar o comércio local

Iniciativa faz parte de um conjunto de medidas de “apoio directo à economia local” em que a Junta de Freguesia da Estrela planeia gastar 120 mil euros.

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Fabio Augusto

Para envolver as crianças, e já agora os pais, com o comércio local da freguesia nesta época natalícia, a junta da Estrela vai distribuir um cheque-oferta no valor de 20 euros a todas as crianças que frequentam o jardim-de-infância e o primeiro e segundo ciclos das escolas situadas na freguesia, sejam ou não residentes.

A medida é também uma forma de incentivar a compra no pequeno comércio, numa altura em que a pandemia tem retirado as pessoas das ruas, deixando alguns estabelecimentos em maior dificuldade. Os vales poderão ser gastos entre os dias 11 e 25 de Dezembro no comércio local que aderir à iniciativa e que a junta tem estado a contactar.

Os cheques-oferta vão chegar a cerca de 1400 alunos e envolverão um investimento de 30 mil euros, detalha ao PÚBLICO o presidente da junta, Luís Newton. 

Esta iniciativa faz parte de um conjunto de medidas de “apoio directo à economia local” que a freguesia está a preparar até ao final do ano. Entre elas, está também a distribuição de vales de refeições em restaurantes da freguesia a famílias que estão a passar por maiores dificuldades nesta fase da pandemia e estão já referenciadas pela junta de freguesia.

Na prática, a autarquia comprou, no valor de 40 mil euros, almoços e jantares a oito restaurantes da Estrela, onde os moradores poderão ir depois gastar o vale que lhes for atribuído. A distribuição será feita nas próximas semanas, disse o autarca. 

Estão ainda destinados mais 50 mil euros a outras medidas de apoio ao comércio local. Segundo o autarca, a junta está a fazer uma “recolha das necessidades” junto dos estabelecimentos da freguesia para perceber como pode ajudar. 

Na semana passada, a Câmara de Lisboa apresentou um pacote de medidas de apoio para empresas do sector do comércio e restauração, famílias com quebra de rendimentos e para a cultura. Entre as medidas, há 20 milhões de euros a fundo perdido para lojas e restaurantes e dois milhões para empresas do sector cultural. As empresas, que apresentaram, em 2019, um volume de negócios inferior a 500 mil euros e apresentem agora quebras de 25% na facturação, vão poder candidatar-se a um apoio a fundo perdido entre os quatro e os oito mil euros. 

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