Banco de Portugal tinha poderes para afastar Salgado um ano antes do colapso do BES

Relatório independente que faz uma avaliação à actuação do Banco de Portugal durante a queda do BES é muito crítico das suas decisões sobre a liderança do banco, a ligação ao GES e a solução para travar a resolução.

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Enric Vives-Rubio

Era possível em 2013 ter substituído Ricardo Salgado como presidente executivo (CEO) do BES, pois o Banco de Portugal detinha ferramentas legais para o fazer, refere a Comissão de Auditoria Independente (CAI) chefiada pelo ex-vice-governador João Costa Pinto, encarregue pelo anterior governador Carlos Costa de avaliar a actuação do supervisor no caso GES/BES. E que identificou uma série de insuficiências no acompanhamento do caso e explicações pouco convincentes para as decisões tomadas durante o processo de deterioração do grupo que culminou na resolução em Agosto de 2014.

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