Sociedade Portuguesa de Cardiologia promove rastreios ao colesterol

Em Portugal, as doenças cardiovasculares são responsáveis por 29,5% das mortes, sendo que o enfarte do miocárdio mata, em média, 12 pessoas por dia.

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Francisco Romao Pereira

A Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC) vai iniciar nesta terça-feira, em Alfragide, Amadora, um rastreio para alertar a população sobre os efeitos nefastos do colesterol, que considera um “inimigo silencioso” da saúde cardiovascular que pode levar à morte. A iniciativa decorre no centro comercial Alegro por ocasião do Dia do Coração, que se assinala a 29 de Setembro.

Até 4 de Outubro decorrerá uma campanha destinada a transmitir informação sobre os efeitos nefastos do colesterol elevado na saúde cardiovascular, bem como, fazer rastreios gratuitos através da avaliação dos níveis de colesterol e de outros parâmetros de saúde que podem contribuir para o risco cardiovascular.

“Sendo o colesterol elevado um dos principais factores de risco modificáveis nas doenças cardiovasculares, a SPC vai ainda lançar uma campanha digital que contará com a colaboração de influenciadores digitais e divulgar um vídeo de sensibilização” nos cinemas, de 1 a 7 de Outubro, anuncia em comunicado.

“Vigiar os níveis de colesterol, a saúde cardiovascular e prevenir estas patologias através da adopção de uma alimentação e estilo de vida saudáveis” são os princípios básicos a observar. “Segundo dados do Ministério da Saúde 63,3% dos portugueses entre os 25 e os 74 anos apresentam níveis elevados de colesterol. Em Portugal, as doenças cardiovasculares são responsáveis por 29,5% das mortes, sendo que o enfarte do miocárdio mata, em média, 12 pessoas por dia. Ter o colesterol muito elevado pode significar estar em risco iminente de sofrer um enfarte do miocárdio ou um acidente vascular cerebral (AVC)”, lê-se no documento.

Citando dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a SPC alerta que anualmente morrem cerca de 33.000 pessoas devido a doenças cardiovasculares, que continuam a ser a principal causa de morte em Portugal, representando cerca de um terço de todos os óbitos.

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