Apesar da pandemia, Rolling Stones abrem loja em Londres

Ao cabo de quase seis décadas de música, os Rolling Stones abriram a sua primeira loja permanente: fica na Carnaby Street, em Londres, perto do local onde a banda de Mick Jagger costumava ensaiar nos seus primeiros tempos.

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A primeira loja permanente dos Rolling Stones abriu em Londres na passada quarta-feira Reuters/DYLAN MARTINEZ
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As pedras rolantes
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,Carnaby Street
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A primeira loja da banda de rock britânica Rolling Stones abriu numa das zonas mais cool de Londres e tem à venda uma panóplia de artigos, desde vestuário a acessórios e até utensílios para a casa – como jarros de cristal que podem chegar às 535 libras (cerca de 588 euros). Estão também disponíveis máscaras de algodão por 15 libras e de seda por 25 libras (cerca de 16 e 27 euros, respectivamente).

Este espaço é uma parceria da banda com a empresa de merchandising Bravado, que já colaborou na abertura de outras lojas do mesmo género de artistas como Kanye West, Billie Eilish ou os Slipknot. “O objectivo número um era torná-la algo experimental. É sobre dar ao fã, ao cliente, uma aventura de descoberta”, referiu David Boyne, director-geral da Bravado, citado pelo The Guardian.

O conceito da loja passa por realçar a marca da banda, daí o famoso logótipo da boca com a língua de fora estar presente sob diversas formas. O eterno símbolo da banda foi criado por John Pasche nos anos de 1960. Para este novo espaço, o designer criou várias obras em volta da imagem icónica dos Stones, à venda por valores acima das mil libras.

Somadas as idades dos membros da banda, todos entre os 70 e os 80, o número atinge os 305 anos. Ainda assim, Boyne afirma que “eles continuam a ser muito relevantes”. “Acho que não se pode passar ao lado da rica história que eles têm. Têm um passado fantástico, mas um presente e um futuro muito entusiasmantes.”

Apesar da pandemia e das consequências negativas para a economia, Mick Jagger, vocalista da banda, referiu que poderiam ter adiado a abertura para o próximo ano, mas que crê que “haverá um retomar” da normalidade. “As pessoas vão estar curiosas e já andam mais por aí do que andavam antes”, acrescentou o cantor de 77 anos, citado pela Reuters.

“Estejam atentos a este espaço”, remata Doyne. Caso a loja seja um sucesso, mais se seguirão, quase de certeza nos EUA (Nova Iorque) e Brasil, assim como em algumas cidades europeias. 

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