“Desenvolvi um quadro conceptual que me coloca ligeiramente à frente da multidão”

George Soros acaba de chegar de uma partida de ténis. Ainda joga três vezes por semana. Tem hoje menos mobilidade, mas continua a conseguir pontos na rede com um timing impecável. Ao entrar na casa dos 90 anos, continua determinado a lutar por uma sociedade aberta. Soros viu na UE a encarnação desse ideal, mas alerta para a sua actual vulnerabilidade.

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O novo coronavírus perturbou a vida de todas as pessoas do planeta. Como vê a situação?
Estamos numa crise, a pior crise da minha vida desde a Segunda Guerra Mundial. Descrevê-la-ia como um momento revolucionário em que o leque de possibilidades é muito maior do que em tempos normais. O que é inconcebível em tempos normais torna-se não só possível, mas acontece, de facto. As pessoas estão desorientadas e assustadas. Fazem coisas que são más para elas e para o mundo.

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