PS e PSD recusam cortar apoio do Estado a campanhas e partidos

PCP, PAN e IL querem reduzir para metade ou um décimo os subsídios públicos para despesas eleitorais e financiamento anual aos partidos. BE e CDS insistem no fim da isenção de IMI.

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Parlamento deverá rejeitar cortar nas subvenções estatais LUSA/MIGUEL A. LOPES

O PS e o PSD vão chumbar, nesta sexta-feira, as propostas dos partidos mais pequenos para que sejam reduzidas as subvenções estatais que pagam boa parte das despesas das campanhas eleitorais e financiam anualmente a actividade política dos partidos que elegem deputados à Assembleia da República. Também vão inviabilizar o fim das isenções fiscais como o IMI e IMT. A discussão das alterações ao financiamento político e partidário, prevista para Abril mas adiada devido à pandemia, é feita esta manhã por iniciativa do PSD mas é certo que os dois maiores partidos não aceitam cortes alegando com os custos da democracia e argumentando que reduzir o financiamento estatal é empurrar os partidos para um terreno nada transparente de obtenção de recursos junto de fontes privadas, que hoje são limitadas pela lei.

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O PS e o PSD vão chumbar, nesta sexta-feira, as propostas dos partidos mais pequenos para que sejam reduzidas as subvenções estatais que pagam boa parte das despesas das campanhas eleitorais e financiam anualmente a actividade política dos partidos que elegem deputados à Assembleia da República. Também vão inviabilizar o fim das isenções fiscais como o IMI e IMT. A discussão das alterações ao financiamento político e partidário, prevista para Abril mas adiada devido à pandemia, é feita esta manhã por iniciativa do PSD mas é certo que os dois maiores partidos não aceitam cortes alegando com os custos da democracia e argumentando que reduzir o financiamento estatal é empurrar os partidos para um terreno nada transparente de obtenção de recursos junto de fontes privadas, que hoje são limitadas pela lei.