Nós, segundo Trump

O que ele acha mau na UE é que a UE não tenha sido criada para defender os interesses comerciais dos EUA. E tem razão, não era mesmo essa a ideia.

Diz-se que para apreciar uma história é preciso torcer por alguém e torcer contra alguém. Não é verdade. Nas últimas horas tenho-me divertido a ler um livro no qual torço ao mesmo tempo contra o protagonista e contra o vilão. Aliás, penso mesmo que é a única maneira de o apreciar: trata-se do livro de John Bolton, ex-conselheiro da Casa Branca, no qual ele conta as suas memórias de Donald Trump. John Bolton considera-se como um anjo patriótico na corte do imperador incompetente. Trump, por sua vez, considera-se um “génio estável” e vota a Bolton o mais profundo desprezo. A verdade é que têm ambos razão — não sobre si mesmos, mas cada um sobre o outro.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção