GNR fiscaliza apanha de amêijoa por imigrantes ilegais em praia de Alcochete

A actividade está a decorrer na praia do Samouco, no distrito de Setúbal, informou fonte policial.

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No local estão "centenas de indivíduos", pelo que a operação "vai decorrer durante mais algumas horas" Enric Vives-Rubio (ARQUIVO)

A GNR está esta quarta-feira a realizar uma operação de fiscalização à apanha ilegal de bivalves efectuada muitas vezes por imigrantes ilegais, na praia do Samouco, em Alcochete, distrito de Setúbal, informou fonte policial.

“Estão a ser fiscalizados e identificados todos os indivíduos que vêm do rio, que têm amêijoas em sua posse e se estão em situação de permanência legal ou ilegal no território”, adiantou à Lusa fonte da GNR. Em directo para a SIC, fonte da GNR contou de 600 a 700 pessoas fiscalizadas.

Segundo o responsável à Lusa, o objectivo da investigação é detectar irregularidades existentes, não só na apanha de bivalves, mas também na exploração de imigrantes ilegais, “algo que é inerente à execução desta actividade”.

“Associada à apanha da amêijoa temos várias nacionalidades, daí estarem cá outras entidades que não só a GNR, para fiscalizar e identificar esses indivíduos que estão em situação irregular fruto da apanha da amêijoa”, explicou.

À SIC foi reportado que diariamente é feita fiscalização no mesmo sentido em todo o território nacional, destacando-se a de hoje pela dimensão da amostra fiscalizada, numa área onde a apanha é interdita.

A contra-ordenação resultante do acto obriga a um pagamento de coima que poderá ascender até 3750 euros, conforme foi relatado à SIC. O material apreendido, por apresentar “perigo para a saúde pública”, vai ser destruído em local próprio para o efeito.

A investigação foi organizada pela GNR em colaboração com a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e a Autoridade para as Condições do Trabalho, estando em operação cerca de 120 efectivos, segundo a SIC.

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