D. Sebastião: “As estátuas são para estar no espaço público”

Em causa está a estátua da estação do Rossio que caiu por causa de um turista.

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A estátua de D. Sebastião deve voltar ao seu nicho na Estação do Rossio “com a maior brevidade possível”, pediu esta quarta-feira a Câmara de Lisboa através de uma moção apresentada pelo CDS e apoiada por todos os vereadores.

A figura do rei desapareceu abruptamente da estação ferroviária em 2016, depois de um jovem se ter empoleirado nela para tirar uma selfie. A Infra-Estruturas de Portugal (IP), que gere o edifício, disse em 2017 que ia proceder à recuperação da estátua para ela voltar ao seu local de origem, mas até agora o nicho permanece vazio.

Na semana passada, um grupo de pessoas fez um protesto colocando cartazes na estação a pedir o regresso da estátua. Foi lançada ao mesmo tempo uma petição pública online que alcançou até agora 517 assinaturas.

Na apresentação da moção, João Gonçalves Pereira, vereador do CDS, pôs a hipótese de ser colocada uma réplica na estação, ficando a original resguardada, “à semelhança do que sucedeu com o monumento a Eça de Queiroz, no Largo Barão de Quintela (o original, alvo de constantes actos de vandalismo, encontra-se desde 2001 no Museu da Cidade).”

O presidente da câmara, no entanto, não concorda. “As estátuas são para estar no espaço público na versão original”, defendeu Fernando Medina, acompanhando a iniciativa centrista.

O PÚBLICO procurou saber junto da IP na semana passada em que ponto estava a prometida recuperação da estátua, mas o organismo público não respondeu. Esta quarta, ao Observador, a empresa respondeu que o D. Sebastião original vai ficar em “lugar seguro” dentro da estação.

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