“A morte de Soleimani não apaga a capacidade iraniana de confrontar os EUA directamente”

Kaleigh Thomas, especialista em Médio Oriente, diz que Teerão tem várias formas de responder ao ataque que matou o general que era uma importante figura do regime. Mas provavelmente a sua acção restringir-se-á àquela região.

Foto
Kaleigh Thomas explica que Irão considerará o ataque que matou Soleimani um ataque directo contra o regime CNAS

Em vez de garantir a segurança do pessoal diplomático e militar norte-americano no Golfo Pérsico, o assassínio do general Qassem Soleimani pode fazer com que estas pessoas corram riscos ainda maiores, diz Kaleigh Thomas, especialista em Segurança no Médio Oriente do Centro para uma Nova Segurança Americana (CNAS), em Washington. Além disso, o Iraque pode pedir às tropas americanas para sair do país.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.