Assembleia Municipal de Lisboa aprova orçamento camarário de 1,52 mil mil milhões para 2020

A autarquia estima obter no próximo ano uma receita total de 948,2 milhões de euros, menos 194,3 milhões que o previsto para este ano.

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LM MIGUEL MANSO

A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou nesta terça-feira com votos do PS e do BE o orçamento camarário para 2020, de 1,52 mil milhões de euros, mais 4,7% em relação a este ano (1,45 mil milhões).

Oito deputados municipais independentes também votaram o documento favoravelmente.

O PSD, o MPT, o PAN e o deputado municipal independente Rui Costa abstiveram-se, enquanto o CDS-PP, o PCP, o PEV e o deputado municipal independente Rodrigo Mello Gonçalves votaram contra.

A proposta das Grandes Opções do Plano (2020-2023) teve votação idêntica.

Os dois documentos tinham sido aprovados pela autarquia lisboeta em 31 de Outubro, com os votos favoráveis do PS e do BE (partido que tem um acordo de governação do concelho com os socialistas) e os votos contra do CDS-PP, PCP e do vereador do PSD João Pedro Costa (a vereadora social-democrata Teresa Leal Coelho não estava presente no momento da votação).

Na apresentação do orçamento para o próximo ano, que decorreu nos Paços do Concelho em 16 de Outubro, o vereador das Finanças, João Paulo Saraiva (Cidadãos por Lisboa, eleito pelo PS), realçou que esta “é a primeira vez que o município de Lisboa atinge 1,5 mil milhões de euros na sua globalidade”, mantendo “as contas equilibradas”.

A câmara prevê um orçamento consolidado de 1,52 mil milhões de euros para 2020. No orçamento consolidado são consideradas as contas da autarquia em conjunto com as das empresas do universo municipal.

Sem contabilizar as contas destas empresas, a Câmara tem um orçamento de 1,29 mil milhões de euros previstos para 2020, enquanto para este ano estão previstos 1,27 mil milhões de euros, representando assim um crescimento de 8,2%.

A autarquia estima obter no próximo ano uma receita total (corrente e de capital) de 948,2 milhões de euros, menos 194,3 milhões que o previsto para este ano (1,14 mil milhões de euros) e prevê uma despesa de 948,1 milhões de euros, menos 194,4 milhões em relação a este ano (a esta despesa acrescem cerca de 350 milhões de euros de reserva de contingência).

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