Descida dos juros abre a porta à renegociação de créditos pré-crise

Nos novos contratos, os spreads estão a 1% ou perto disso, muito abaixo dos valores praticadas entre 2008 e 2015. E nalguns casos podem permitir uma revisão em baixa ou mesmo uma transferência (e há bancos a pagar parte das despesas).

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Pedro Fazeres/ARQUIVO

A concorrência entre bancos para conceder crédito à habitação a “bons” clientes é muito elevada, o que explica a queda da taxa média dos novos contratos, que em Setembro se fixou em 1%, o valor mais baixo de sempre. Esta taxa reflecte a grande redução dos spreads (margem comercial do banco) - cujos valores mínimos estão em 1% ou muito perto disso na maioria dos bancos a operar em Portugal - e também a queda das taxas associadas à Euribor (em valores negativos) e até das taxas fixas.

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