Gulbenkian dedica um dia ao “fascínio das histórias”

Programa comissariado por Nuno Artur Silva inclui debates e projecções. Este sábado, com entrada gratuita.

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A série A Guerra dos Tronos é um dos exemplos mais recentes do poder da ficção DR

A Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, vai este sábado ser palco de debates, leituras e projecções de filmes e séries de televisão, num programa comissariado por Nuno Artur Silva que pretende sublinhar a importância das histórias.

Das 12h à meia-noite, sempre com entrada gratuita, O Fascínio das Histórias levará à Gulbenkian intervenientes como o pediatra Mário Cordeiro, que falará sobre as histórias que se contam na infância, para adormecer, ou o escritor argentino Alberto Manguel, que abordará “a biblioteca contemporânea, e se os livros e a literatura conseguirão sobreviver num mundo hipertecnológico”.

Pedro Mexia, João Lopes, Joaquim Sapinho, António Castro Caeiro, Cândida Pinto, Miguel Gonçalves Mendes, José Neves, Nuno Galopim, Hélia Correia, Edgar Pêra, Filipe Homem Fonseca, Paulo Pena, João Magueijo, entre outros convidados, falarão sobre o lugar das histórias no cinema, na filosofia, na literatura, na física e nas narrativas futuras.

O grande auditório da Fundação Gulbenkian irá ser transformado numa sala de cinema onde, pela tarde e noite dentro, serão exibidos, entre outros, o último episódio da série A Guerra dos Tronos, produzida pela HBO, ou o primeiro episódio da série Years and Years, também da HBO.

Serão também exibidos os filmes Fahrenheit 451 (1966), de François Truffaut, Blade Runner (1982), de Ridley Scott, Blade Runner 2049 (2017), de Denis Villeneuve, e o documentário O Fascínio das Histórias (2019), com argumento de Nuno Artur Silva e realização de António Botelho.

Os vários espaços de debate estarão divididos por “Sala das Ideias”, “Sala dos Filmes”, “Sala dos Lugares Imaginários e das Viagens no Tempo”, “Sala da Literatura”, “Sala das Biografias, do Jornalismo e da História”, e “Sala das Séries, dos Novos Media e das Narrativas Futuras”.

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