Praga aflige Parque das Nações. “São tão grandes que não são baratas, são baratonas”

Em resposta aos cidadãos, a Câmara de Lisboa informou que tem em marcha uma campanha de combate a pragas em várias zonas da cidade.

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O edifício Ecran, um dos mais afectados pela praga João Henriques / PUBLICO / Arquivo

Os moradores e lojistas da Alameda dos Oceanos, no Parque das Nações em Lisboa, queixam-se de uma praga de baratas que tem invadido prédios e habitações, noticia o Jornal de Notícias (JN) nesta quinta-feira.

As lojistas ouvidas pelo JN queixam-se de baratas enormes que entram pelos estabelecimentos. Nas palavras de Deolinda Costa, funcionária da Zona Ótica, “são autênticos caça-bombardeiros 747”. “São mesmo grandes. São baratas jurássicas”, completa. De acordo com a mesma lojista, a praga tem piorado durante o mês de Agosto, o que tem afastado potenciais clientes.

Elisa Soares, proprietária de um cabeleireiro no edifício Ecran, na mesma alameda, afirma que as baratas saem “pelos canos, no lavatório” e que “são tão grandes que não são baratas, são baratonas”.

Contactada pelo JN, a Junta de Freguesia do Parque das Nações afirma que a praga apareceu depois de uma desinfestação. A desbaratização aconteceu na sequência da queixa de um morador e, por causa dessa acção “as baratas vieram à superfície, tendo morrido pouco depois e sido removidas por uma equipa da Junta”.

No grupo de Facebook “Higiene Urbana”, a câmara municipal informou que tem em marcha uma campanha de combate a pragas em várias zonas da cidade. Em resposta a uma utilizadora que denunciava a situação da Alameda dos Oceanos, a autarquia garantiu que “continuam a decorrer em toda a cidade intervenções de limpeza dos colectores de esgoto na via pública, para desinfestação de baratas”, mas pede aos moradores que façam “a desinfestação das caixas de visita dos colectores internos dos prédios”.

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